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insensato

delirante | adj. 2 g.

Extravagante, insensato....


estólido | adj.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


fátuo | adj.

Que tem fatuidade....


insipiente | adj. 2 g.

Que nada sabe (ex.: contrataram um técnico insipiente)....


vesano | adj.

Louco; insensato; maníaco....


aloucado | adj.

Que tem tendência para a loucura ou para parecer louco....


jumentada | n. f.

Acto ou dito disparatado, insensato (ex.: e ninguém descobriu as jumentadas que eles fizeram?)....


asnada | n. f.

Acto ou dito disparatado ou insensato....


asneira | n. f.

Acto ou dito disparatado, insensato....


estropício | n. m.

Acto ou dito disparatado, insensato....


estrupício | n. m.

Acto ou dito disparatado, insensato....


jumentice | n. f.

Acto ou dito disparatado, insensato (ex.: ficou espantado com tamanha jumentice)....


burrada | n. f.

Acto ou dito disparatado ou insensato....


burricada | n. f.

Acto ou dito disparatado ou insensato....


intentona | n. f.

Intento ou empresa insensata....



Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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