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[Breve]

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brevebreve
( bre·ve

bre·ve

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que dura pouco tempo; que tem curta duração. = RÁPIDODEMORADO, LONGO

2. Que tem tamanho reduzido ou pouca extensão. = CURTO, PEQUENOCOMPRIDO, GRANDE

3. Que mostra ligeireza ou pouca profundidade. = LIGEIROPROFUNDO

4. Que se exprime ou é expresso com poucas palavras (ex.: comentário breve). = CONCISO, LACÓNICO, RESUMIDOPROLIXO

5. [Gramática] [Gramática] Que se pronuncia rapidamente, relativamente a outros sons da mesma língua (ex.: sílaba breve; vogal breve).LONGO


nome feminino

6. [Gramática] [Gramática] Vogal ou sílaba que se pronuncia rapidamente.LONGA

7. [Música] [Música] Figura do cantochão.

8. [Música] [Música] Figura musical que corresponde a duas semibreves.


nome masculino

9. [Religião] [Religião] Rescrito pontifício que não é de interesse geral.

10. [Brasil] [Brasil] [Religião] [Religião] Escapulário pendente do pescoço. = BENTINHO


advérbio

11. Dentro de pouco tempo (ex.: estas razões breve serão esquecidas; o acordo está previsto para breve). = BREVEMENTE, EM BREVE


dentro em breve

O mesmo que em breve.

em breve

Dentro de pouco tempo (ex.: em breve, estaremos juntos). = BREVEMENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim brevis, -e, curto, pequeno, estreito, baixo.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].