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Mono

A forma Monopode ser[adjectivoadjetivo], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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monomono
|ô| |ô|
( mo·no

mo·no

)


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Designação comum às espécies de primatas. = BUGIO, MACACO

2. [Zoologia] [Zoologia] Macaco (Brachyteles arachnoides) da família dos cebídeos, de pelagem amarelada, encontrado no Brasil. = BURIQUI

3. [Depreciativo] [Depreciativo] Indivíduo feio, macambúzio, estúpido ou bisonho.

4. Mercadoria sem venda no comércio.

5. Coisa ou edifício demasiado grande, disforme ou mal executado.

6. [Portugal] [Portugal] Objecto doméstico (colchão, electrodoméstico, móvel, etc.), geralmente pesado ou de grandes dimensões, cuja remoção da via pública implica meios diferentes dos da habitual recolha de lixo. = MONSTRO

7. Boneco de trapos.

8. [Informal] [Informal] Burla, fraude, calote.


adjectivoadjetivo

9. Relativo a macaco.

10. Sensaborão, macambúzio; pouco falador.

vistoPlural: monos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
iconPlural: monos |ô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:monaria.
mono-mono-


elemento de composição

Exprime a noção de um, um só, unidade (ex.: monocelular; monorrima).

etimologiaOrigem etimológica:grego mónos, -ê, -on, único.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Mono" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.