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expresso

A forma expressopode ser [masculino singular particípio passado de expressarexpressar], [masculino singular particípio passado de exprimirexprimir], [primeira pessoa singular do presente do indicativo de expressarexpressar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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expresso1expresso1
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·pres·so

ex·pres·so

)


adjectivoadjetivo

1. Que se manifesta. = CLARO, FORMAL, MANIFESTO, PATENTEOCULTO, SUBENTENDIDO, TÁCITO

2. Declarado com palavras. = ESCRITOINEXPRESSO, IMPLÍCITO

3. Que se destina a ser mais rápido do que o normal (ex.: serviço expresso).

4. Que é mandado de propósito.


nome masculino

5. Comboio ou autocarro que só pára em determinadas estações para ter um percurso mais rápido.

etimologiaOrigem etimológica:latim expressus, -a, -um, particípio passado de exprimo, -ere, apertar.
expresso2expresso2
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·pres·so

ex·pres·so

)
Imagem

Diz-se de ou café feito em máquina de pressão e servido geralmente em chávena pequena.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

Diz-se de ou café feito em máquina de pressão e servido geralmente em chávena pequena.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:italiano espresso.
exprimirexprimir
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·pri·mir

ex·pri·mir

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo e pronominal

1. Manifestar os seus sentimentos, as suas expressões por palavras ou gestos.

2. Manifestar por meio de um trabalho de arte.

3. Dar a conhecer. = COMUNICAR


verbo pronominal

4. Fazer conhecer as suas ideias ou sentimentos.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: EXPRESSAR
sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: CALAR, SILENCIAR

etimologiaOrigem etimológica:latim exprimo, -ere, espremer, fazer sair, pronunciar, arrancar.
expressarexpressar
|eis| ou |es| |eis| ou |es|
( ex·pres·sar

ex·pres·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo e pronominal

Manifestar sentimentos ou expressões por palavras ou gestos. = DECLARAR, EXPRIMIR

etimologiaOrigem etimológica:expresso + -ar.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).