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grado

A forma gradopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de gradargradar], [adjectivoadjetivo], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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grado1grado1
( gra·do

gra·do

)


adjectivoadjetivo

1. Grande ou bem desenvolvido (ex.: batatas gradas). = GRAÚDO, MEDRADOMIÚDO

3. Grave, importante, nobre.

etimologiaOrigem etimológica:latim granatus, -a, -um, abundante em grãos, granuloso.
grado2grado2
( gra·do

gra·do

)


nome masculino

1. Vontade.

2. Concessão sem constrangimento.

3. Prémio, galardão, recompensa.


de bom grado

Com vontade; voluntariamente e com gosto.

de mau grado

Contra vontade; sem gosto. (Confrontar: mal-grado.)

etimologiaOrigem etimológica:latim gratus, -a, -um, agradável, encantador, grato, reconhecido.
grado3grado3
( gra·do

gra·do

)


nome masculino

1. Unidade de medida de um ângulo plano que corresponde à centésima parte de um ângulo recto.

2. [Antigo] [Antigo] Andadura, passo.

etimologiaOrigem etimológica:latim gradus, -us, passo, marcha.
-grado-grado


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de passo ou andamento (ex.: lentígrado; saltígrado; ungulígrado).

etimologiaOrigem etimológica:latim gradus, -us, passo, marcha.
gradar1gradar1
( gra·dar

gra·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Agricultura] [Agricultura] Aplanar e esterroar uma superfície com a grade (ex.: gradar a terra lavrada). = AGRADAR

etimologiaOrigem etimológica:grade + -ar.
gradar2gradar2
( gra·dar

gra·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Tornar-se grado. = CRESCER, GRADECER

etimologiaOrigem etimológica:grado, graúdo, grande + -ar.
gradar3gradar3
( gra·dar

gra·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Parecer bem ou corresponder ao que se espera. = AGRADAR, SATISFAZER

etimologiaOrigem etimológica:grado, vontade, gosto + -ar.

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Traduzir "grado" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).