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pari

A forma paripode ser [primeira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de parirparir], [segunda pessoa plural do imperativo de parirparir] ou [elemento de composição].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pari-pari-


elemento de composição

1. Exprime a noção de número par (ex.: paripenado).

2. Exprime a noção de igualdade ou número igual (ex.: pariforme; parissílabo).

etimologiaOrigem etimológica:latim par, paris, igual, semelhante, macho ou fêmea de um par, esposa, marido, par, casal.
parirparir
( pa·rir

pa·rir

)
Conjugação:defectiva.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar à luz (filhos). = PARTEJAR

2. [Figurado] [Figurado] Produzir, causar.


verbo intransitivo

3. Ter um parto.

etimologiaOrigem etimológica:latim pario, parere.
Ver também resposta à dúvida: parir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pari" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.