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salsa

A forma salsapode ser [feminino singular de salsosalso], [segunda pessoa singular do imperativo de salsarsalsar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de salsarsalsar], [nome feminino] ou [nome masculino].

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salsasalsa
( sal·sa

sal·sa

)
Imagem

BotânicaBotânica

Planta (Petroselinum crispum) da família das apiáceas, de folhas partidas, muito usada na cozinha.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Planta (Petroselinum crispum) da família das apiáceas, de folhas partidas, muito usada na cozinha.Imagem = PERREXIL, PERRIXIL

2. [Culinária] [Culinária] Molho para temperar ou estimular o apetite (ex.: salsa picante).

3. [Geologia] [Geologia] Pequeno vulcão que expele lama salgada e abundantes gases.

4. [Viticultura] [Viticultura] Casta de uva.

5. Género de música e dança de origem cubana e de influências africanas e caribenhas.


nome masculino

6. [Informal] [Informal] Homem presumido. = PERALTA

7. [Antigo] [Antigo] Mascarado que percorria as ruas de Lisboa, pelo Carnaval, tentando excitar o riso.

etimologiaOrigem etimológica:latim salsa [herba], erva salgada.
salsosalso
( sal·so

sal·so

)


adjectivoadjetivo

[Linguagem poética] [Linguagem poética] Salgado (ex.: salso bolo; salso mar).

etimologiaOrigem etimológica:latim salsus, -a, -um.
salsarsalsar
( sal·sar

sal·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Dançar salsa.

2. [São Tomé e Príncipe] [São Tomé e Príncipe] Desbastar, podar.

3. [São Tomé e Príncipe] [São Tomé e Príncipe] Cortar as ervas daninhas. = CAPINAR

etimologiaOrigem etimológica:salsa + -ar.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).