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necessariamente

A forma necessariamentepode ser [derivação de necessárionecessário] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
necessariamentenecessariamente
( ne·ces·sa·ri·a·men·te

ne·ces·sa·ri·a·men·te

)


advérbio

1. De modo necessário (ex.: ela vai necessariamente arranjar outro trabalho).

2. Como consequência natural, inevitável ou obrigatória (ex.: isto não tem necessariamente de acontecer por esta ordem).

etimologiaOrigem etimológica:necessário + -mente.
necessárionecessário
( ne·ces·sá·ri·o

ne·ces·sá·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que é de necessidade.

2. Que não pode deixar de ser ou de se fazer.

3. Que é preciso; de que não se pode abdicar. = ESSENCIAL, IMPRESCINDÍVEL

4. Subsistente por si mesmo.CONTINGENTE


nome masculino

5. Aquilo de que não se pode prescindir; o que não pode deixar de ser ou de se fazer.

vistoSuperlativo: necessariíssimo ou necessaríssimo.
iconSuperlativo: necessariíssimo ou necessaríssimo.
Ver também resposta à dúvida: superlativo absoluto sintético de sério.

Auxiliares de tradução

Traduzir "necessariamente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Como deverá ser: vice-diretores ou vices-diretores?
Vice- é um elemento de formação que indica "que substitui" ou "que está abaixo" (ex.: vice-presidente, vice-campeão) e não admite flexão (ex.: vice-presidentes, vice-campeões). Este elemento, segundos os textos que regulam a ortografia (tanto no português europeu como no português do Brasil, e tanto antes como depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990), deverá sempre estar ligado por hífen à palavra seguinte. Por vezes, a palavra vice é usada como redução de palavras que contêm o elemento vice- (ex.: o director estava ausente e foi representado pelo vice[-director]), correspondendo nesse caso a um substantivo que admite flexão (ex.: o director estava ausente e foi representado por um dos vices).