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pesar

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pesarpesar
( pe·sar

pe·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Determinar o peso de.

2. Tomar o peso a.

3. Sopesar.

4. Manifestar ou acusar o peso de.

5. [Figurado] [Figurado] Examinar com atenção e prudência. = PONDERAR


verbo intransitivo

6. Ter gravidade ou peso.

7. Exercer pressão.

8. Ter estima ou valor.

9. Influir; actuar no ânimo (a razão ou motivo de alguma coisa).

10. Servir de encargo ou ónus.

11. Arrepender-se ou doer-se de alguma coisa.

12. Tornar-se incómodo.


verbo pronominal

13. Suspender-se, equilibrar-se no ar.

14. Fazer verificar o seu próprio peso.

15. [Figurado] [Figurado] Avaliar-se com imparcialidade.

16. Conhecer-se.

17. Meter a mão na consciência.


nome masculino

18. Sentimento ou dor interior.

19. Mágoa, desgosto.

20. Arrependimento.

21. Remorso.


em que pese a

Ainda que lhe custe, mau grado seu.

pese embora

Apesar de, não obstante.

etimologiaOrigem etimológica:latim penso, -are, pesar, ponderar.
Confrontar: pecar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pesar" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).