PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

administrar

paraestatal | adj. 2 g.

Diz-se das instituições autárquicas, mas sujeitas a uma fiscalização do Estado ou que é propriedade do Estado embora se reja por administração própria....


parenteral | adj. 2 g.

Cujo modo de administração é feito por qualquer via que não seja a oral ou intestinal (ex.: administração parenteral por injecção; nutrição parenteral)....


Que se localiza sob a pele ou sob a cútis (ex.: depósitos subcutâneos de gordura)....


Cuja administração é feita por qualquer via que não seja a oral ou intestinal (ex.: alimentação parentérica; administração parentérica por injecção)....


orodispersível | adj. 2 g.

Que se desfaz na boca e pode ser deglutido sem administração de um líquido (ex.: comprimidos orodispersíveis)....


aziendal | adj. 2 g.

Relativo a azienda ou ao conjunto de bens e direitos que constituem o património de alguém que os pode administrar e dispor deles (ex.: economia aziendal; património aziendal)....


chancelaria | n. f.

Repartição em que se põe chancela nos documentos que dela precisam....


comunalismo | n. m.

Doutrina ou sistema que defende privilégios comunais ou municipais....


conselho | n. m.

Parecer que se emite para que outrem o observe....


cónego | n. m.

Clérigo que pertence a um cabido....


direcção | n. f.

Acto ou efeito de dirigir ou de se dirigir....


director | adj. | n. m.

Que dirige, regula ou administra....


diuretina | n. f.

Diurético que se administra para combater a hidropisia. (É um salicilato de teobromina e soda.)...


exercitor | n. m.

Aquele que administra um navio, a sua carga, as operações mercantes possíveis em viagem, etc....


mecanismo | n. m.

Combinação de órgãos ou de peças dispostas de forma a obter-se um determinado resultado....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas