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aldeia

aldeado | adj.

Dividido ou disposto em aldeias....


daí | contr.

Usa-se para fazer referência a um determinado lugar ou momento (ex.: os avós provinham daí, dessa aldeia minhota; chegou ao trabalho às 8h00 e esteve sempre em reuniões daí até à hora de almoço)....


seja | conj. | interj.

Alternativa disjuntiva que se emprega em vez de ou (ex.: a doença está a alastrar, seja nas aldeias, seja na capital)....


vicinal | adj. 2 g.

Que liga aldeias ou localidades próximas dentro de um concelho (ex.: caminho vicinal)....


Sem grandes recursos ou posses; com pouco dinheiro (ex.: as pessoas da aldeia eram pobres e viviam muito simplesmente)....


arraial | n. m.

Pequena aldeia....


fachoca | n. f.

Feixe de palha, apertado de espaço a espaço, e que em algumas aldeias serve de archote....


gancaria | n. f.

Aldeia ou terras compreendidas na jurisdição de um gancar....


pago | n. m.

Pequena aldeia....


cardenho | n. m.

Pequena casa térrea, de tecto baixo e construção rudimentar, geralmente em granito (ex.: na aldeia ainda há alguns cardenhos)....


dada | n. f.

Assalto à mão armada, a uma aldeia de indígenas....


culcornim | n. m.

Escrivão de aldeia, na antiga Índia Portuguesa....


pilão | n. m.

Recipiente, geralmente de madeira, para descascar cereais ou triturar alimentos por meio de batidas sucessivas (ex.: ao longe ainda se ouvia o barulho dos pilões da aldeia onde o arroz era socado; adicione alho, sal, malaguetas, salsa e esmague tudo no pilão)....


taba | n. f.

Comunidade ou aldeia indígena....


versta | n. f.

Medida itinerária russa, equivalente a 1067 metros (ex.: estavam a cinco verstas da aldeia)....


guadramilês | adj. | n. m.

Relativo à aldeia de Guadramil, na região portuguesa de Trás-os-Montes....


antigamente | adv. | n. m.

Tempo passado (ex.: relembrar histórias de antigamente; o antigamente continua muito presente na aldeia)....


caiçara | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Cerca de protecção à volta de uma aldeia indígena....


ocara | n. f.

Praça de uma aldeia indígena....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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