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caridade

caritativo | adj.

Que mostra caridade, caridoso....


pio | adj.

Que denota caridade....


No meio da luta pelas armas está a caridade, a filantropia, o amor da humanidade; divisa da Cruz Vermelha....


bando | n. m.

Grupo de pessoas que vai pelas ruas implorando a caridade pública em benefício próprio ou alheio....


patronesse | n. f.

Mulher que protege ou patrocina uma obra de caridade....


caridade | n. f.

Boa disposição do ânimo para com todas as criaturas....


irmã | n. f.

Aquela que, em relação a outrem, é filha do mesmo pai e da mesma mãe, ou só de um dos dois....


hospício | n. m.

Casa ou estabelecimento de caridade onde se recolhem órfãos, enfermos, velhos, abandonados....


Prática de obras de caridade ou filantropia....


tômbola | n. f.

Em bazares de caridade, espécie de lotaria em que ganham prémio todos os que nela tomam parte....


esmola | n. f.

Coisa dada por caridade a um pobre....


esmolaria | n. f.

Caridade; qualidade de esmoler....


instituição | n. f. | n. f. pl.

Estabelecimento de caridade ou de utilidade pública....


Movimento do Exército de Salvação, instituição cristã de caridade, fundada em em 1865, em Londres por William Booth, pastor metodista....


mendicante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem vive da caridade, em geral não possuindo bens (ex.: frade mendicante; ordem de mendicantes)....


samaritano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Modelo de bondade e caridade, a partir de uma parábola bíblica de Jesus Cristo....


hospitaleiro | adj. n. m. | adj.

Que ou aquele que dá hospedagem por bondade ou caridade....


provedor | n. m.

Presidente da junta administrativa de um estabelecimento de caridade....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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