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carneiro

De cabeça semelhante à do carneiro....


ovelhum | adj. 2 g.

Relativo a ovelhas, cordeiros e carneiros (ex.: gado ovelhum; espécimes ovelhuns)....


crio- | elem. de comp.

Exprime a noção de carneiro (ex.: criocéfalo)....


ovelhuno | adj.

Relativo a ovelhas, cordeiros e carneiros....


argali | n. m.

Carneiro bravo da Sibéria....


áries | n. m.

Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


escarramões | n. m. pl.

Espécie de guisado de carne de carneiro cortada em bocadinhos....


| n. f.

Pêlo do carneiro e de outros animais....


lanolina | n. f.

Gordura de consistência sólida, amarelo âmbar, retirada da suarda de carneiro e empregada como excipiente em numerosas pomadas....


melófago | n. m.

Género de insectos parasitas dos carneiros....


melote | n. m.

Pele de carneiro com a lã....


pelica | n. f.

Pele fina e branqueada de carneiro ou cabrito....


samarra | n. f. | n. m.

Pele de ovelha ou carneiro, enquanto conserva a lã....


samarreiro | n. m.

Negociante de peles de ovelha e carneiro....


moutão | n. m.

Peça de madeira ou de metal, suspensa de alto, e pela qual desliza um cabo ou uma corrente que pode levantar grandes pesos....


bordaleiro | n. m. | adj.

Espécie de carneiro de lã crespa....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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