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co-

coaxial | adj. 2 g.

Que tem o mesmo eixo que outro corpo....


coigual | adj. 2 g.

Diz-se de cada uma das pessoas da Trindade em relação às outras....


correlacional | adj. 2 g.

Em que há correlação ou que envolve um tipo de correlação (ex.: estudo correlacional; investigação correlacional)....


Em que há reciprocidade ou retribuição entre duas ou mais pessoas ou entidades, geralmente em relação a benefícios ou vantagens recebidos ou a receber (ex.: cumplicidade correspectiva, testamento correspectivo)....


correlação | n. f.

Relação ou dependência mútua entre pessoas, coisas, ideias, etc....


cossoco | n. m.

Faca de fabrico artesanal, composta por um cabo de madeira ou plástico ao qual se prende um pedaço de ferro afiado (ex.: a vistoria ao presídio resultou na apreensão de vários cossocos)....


co-titular | n. 2 g.

Titular juntamente com outro....


Responsabilidade dividida entre duas ou mais pessoas ou entidades....


comorbidade | n. f.

Qualquer patologia independente e adicional a uma outra existente e em estudo num paciente....


co-adopção | n. f.

Acto jurídico pelo qual se estabelece relação legal de filiação com o filho de um cônjuge ou afim....


colinear | adj. 2 g.

Que está sobre a mesma recta que outro (ex.: pontos colineares)....


co-fundador | adj. n. m.

Que ou quem funda algo juntamente com outrem....


coirmão | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é filho de um tio ou tia que é irmão ou irmã do pai ou da mãe; que ou quem é primo direito ou prima direita (ex.: prima coirmã; no Natal juntam-se todos os coirmãos)....


União de várias moléculas idênticas para formar uma nova molécula maior a partir de uma mistura de dois ou vários monómeros....


coeducação | n. f.

Educação em comum de rapazes e raparigas....


Que apresenta extensão, amplitude ou perspectiva igual (ex.: a cláusula é coextensiva aos direitos humanos; o campo da psicanálise é coextensivo ao campo da linguagem)....


copolímero | n. m.

Corpo obtido por copolimerização; polímero formado por dois ou mais monómeros....


Qualquer patologia independente e adicional a uma outra existente e em estudo num paciente....



Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.


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