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maravilhoso

admirável | adj. 2 g.

Maravilhoso, delicioso....


deslumbrante | adj. 2 g.

Maravilhoso; assombroso; fascinador....


feérico | adj.

Deslumbrante, maravilhoso....


mirífico | adj.

Admirável, maravilhoso....


êxtase | n. m.

Arrebatamento do espírito; enlevo; contemplação do que é divino, sobrenatural, maravilhoso....


perlimpimpim | n. m.

Pós de efeitos maravilhosos, no dizer de alguns charlatães e prestidigitadores....


prestígio | n. m.

Atractivo que parece ter um tanto de maravilhoso....


conto | n. m.

História que narra episódios com personagens encantadas ou maravilhosas....


mágico | adj. | n. m.

Relativo a magia....


varinha | n. f.

Pequena vara, associada a poderes mágicos ou maravilhosos, que é acessório de prestidigitadores, fadas, feiticeiros e afins; vara de condão, varinha mágica....


oratura | n. f.

Conjunto de contos, lendas, poemas, provérbios, trava-línguas ou outros conhecimentos tradicionais difundidos por via oral; literatura oral (ex.: a presença do universo maravilhoso é muito comum na oratura)....


romanesco | adj. | adj. n. m. | n. m.

Fabuloso, maravilhoso, fictício, aventuroso....


| n. m.

Substância de efeitos mágicos ou maravilhosos, no dizer de alguns charlatães e prestidigitadores....


vara | n. f.

Pequena vara, associada a poderes mágicos ou maravilhosos, que é acessório de prestidigitadores, fadas, feiticeiros e afins; varinha de condão....


Ano cheio de grandes feitos, de acontecimentos extraordinários ou muito felizes; ano admirável, excelente, formidável....


milagroso | adj.

Admirável, maravilhoso....


maravilhoso | adj. | n. m.

Extraordinário, admirável, sobrenatural....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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