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pata

alça | interj.

Expressão empregada especialmente para mandar levantar as patas às bestas ao ferrá-las....


Diz-se do leão quando, no campo do escudo, se representa com as patas firmes, menos uma de diante, que está erguida na direcção do corpo....


anserino | adj.

Relativo ou semelhante ao ganso ou pato....


anelípede | adj. 2 g.

Que tem patas aneladas....


bipedal | adj. 2 g.

Que permite deslocar-se sobre dois pé ou patas posteriores (ex.: postura bipedal)....


cianípede | adj. 2 g.

Que tem pés ou patas azuis....


coleópode | adj. 2 g.

Que tem as patas como que ocultas num estojo....


Diz-se de animal que caminha arrastando as patas traseiras....


equípede | adj. 2 g.

Que tem as patas de igual comprimento....


fulvípede | adj. 2 g.

De pés ou patas fulvas....


fuscímano | adj.

Que tem as patas anteriores escuras....


rampante | adj. 2 g.

Diz-se do quadrúpede que tem as patas traseiras em plano inferior às mãos, e a cabeça voltada para o lado direito do escudo....


palmado | adj.

Que tem os dedos unidos por uma membrana (ex.: patas palmadas)....


pato | adj.

Que sofreu empate....


barbípede | adj. 2 g.

Que tem pés ou patas providos de pelos....


podicípede | adj. 2 g.

Que tem as patas próximas do ânus (ex.: ave podicípede)....


Que tem os dedos parcialmente unidos por uma membrana (ex.: patas semipalmadas)....


pateiro | adj.

Vagaroso (ex.: água pateira)....



Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Gostaria de saber qual a forma correcta: a oposição só se volta a manifestar ou a oposição só volta a manifestar-se. Já agora podiam explicar-me em que circunstâncias se coloca o se antes e depois do verbo?
No fragmento de frase em questão, nenhuma das opções pode ser considerada incorrecta. Em "a oposição só se volta a manifestar" pode considerar-se que o clítico se é atraído pelo advérbio e fica antes do verbo semiauxiliar voltar. Em "a oposição só volta a manifestar-se" pode considerar-se que, por estar distante do advérbio, o clítico ficou na sua posição normal depois do verbo principal manifestar.

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