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pior

deformado | adj.

Que sofreu mudança para pior....


Relativo a caquistocrata ou a caquistocracia, sistema político ou de poder em que prevalecem os indivíduos com piores qualidades (ex.: regime caquistocrático)....


escorralhas | n. f. pl.

O que se considera pior na sociedade....


meças | n. f. pl.

Pedir que se veja qual é superior ou de pior qualidade....


pejoração | n. f.

Acto ou efeito de tornar pior, de pejorar....


perversão | n. f.

Mudança para um estado ou situação considerado pior....


pessimismo | n. m.

Sistema, opinião das pessoas que acham tudo mau ou mal, ou que vêem sempre as coisas pelo lado pior....


emenda | n. f.

Correcção (de erro, defeito ou falta)....


piora | n. f.

Acto ou efeito de piorar....


pioria | n. f.

Acto ou efeito de piorar....


piorio | n. m.

O que é pior ou inferior a tudo o mais....


Forma de governo ou de poder em que prevalecem os indivíduos com piores qualidades....


caquistocrata | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que é partidário ou membro da caquistocracia, forma de governo ou de poder em que prevalecem os piores, os menos competentes (ex.: presidente caquistocrata; os caquistocratas chegaram ao ministério)....


espalha-brasas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem age ou fala irreflectidamente, geralmente com alarido (ex.: feitio espalha-brasas; ele é um espalha-brasas do pior)....


inferior | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que está abaixo de outro ou na parte de baixo (ex.: limite inferior; membros inferiores)....


perrengue | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Situação complicada, embaraçosa ou de difícil resolução (ex.: passaram por um perrengue danado na viagem de barco; esse nem foi nosso pior perrengue)....


mínimo | adj. | n. m. | adj. m. n. m. | adj. n. m.

Na pior das hipóteses (ex.: a quantia é, no mínimo, exorbitante)....


cavalo | n. m.

De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Na frase "Quem encontrou uns óculos no banheiro, favor entregar ao setor de Meio Ambiente", a dúvida é se posso colocar uns óculos, mesmo possuindo um único par de óculos perdidos.
A concordância uns óculos está correcta e *um óculos é um erro a evitar (o asterisco indica agramaticalidade).

O exemplo apontado (óculos) é um caso de pluralia tantum (‘apenas plural’), designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas (outros exemplos serão binóculos ou calças). Com estas palavras tem de haver sempre concordância com a terceira pessoa do plural (ex.: os binóculos partidos estão em cima da mesa; as calças rasgadas foram cosidas), pois gramaticalmente são substantivos no plural, mesmo se designam uma realidade única; é também frequente nestes casos o uso do numeral colectivo par de, o que permite fazer concordâncias no singular (ex.: o par de binóculos partidos/partido está em cima da mesa; o par de calças rasgadas/rasgado foi cosido).

A hesitação na utilização da palavra óculos parece resultar de dois factores. O primeiro factor relaciona-se com a influência de um fenómeno relativamente comum no português do Brasil, que consiste na preferência do singular para designar um referente composto por duas peças (ex.: Comprei uma calça nova; Está usando sandália importada), sem que a interpretação implique apenas um elemento do par (repare-se no entanto que as formas *uma calças / *umas calça e *uma sandálias / *umas sandália são incorrectas, como indica o asterisco). O segundo factor, como refere Cláudio Moreno em O Prazer das Palavras (Porto Alegre, RBS Publicações, 2004, p. 122), relaciona-se com o facto de óculos não ser entendido como plural de óculo e ser confundido com um substantivo de dois números (isto é, que tem a mesma forma para o singular e para o plural) terminado em -s, como lápis (ex.: Comprei um lápis novo; Está usando lápis importados). Estes dois factores conjugam-se na construção de estruturas erradas como *meu óculos escuro.


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