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responsabilidade

Que não respeita os valores de uma sociedade, as suas instituições e as responsabilidades e deveres do cidadão....


pátrio | adj.

Relativo aos pais (ex.: pátrio poder; responsabilidade pátria)....


Que tem circunstâncias agravantes que aumentam a responsabilidade penal (ex.: crime qualificado; furto qualificado; homicídio qualificado)....


De modo inteiro, completo ou total (ex.: a responsabilidade é inteiramente nossa)....


Por parte de ou em relação a quem é superior ou tem mais poder ou responsabilidade (ex.: não está superiormente autorizado a prestar declarações; terei de apresentar o caso superiormente)....


delitual | adj. 2 g.

Relativo a delito (ex.: responsabilidade delitual)....


Acto de um negociante tomar sobre si a responsabilidade do preço da venda de um género que recebe de outra praça ou comissão que recebe por isso....


Obrigação ou responsabilidade de provar determinado facto ou determinada afirmação (ex.: é ao acusador e não ao acusado que compete o onus probandi)....


Palavras proferidas por Pôncio Pilatos após lavrar a sentença da morte de Jesus; aplica-se para dizer que se não toma a responsabilidade de um facto....


responsabilizável | adj. 2 g.

Que se pode ou se deve responsabilizar; a que se pode imputar responsabilidade....


falhas | n. f. pl.

Percentagem que se abona a alguém que tem responsabilidades pecuniárias, para o indemnizar dos pequenos prejuízos ou quebras inerentes a múltiplos e constantes pagamentos....


júri | n. m.

Conjunto de examinadores (ex.: a proposta de júri de doutoramento é da responsabilidade do orientador do doutorando)....


cargo | n. m.

Responsabilidade....


carteira | n. f.

Conjunto de clientes ou contratos que um funcionário tem sob a sua responsabilidade (ex.: carteira de clientes; carteira de seguros)....


comandita | n. f.

Sociedade comercial em que há um ou mais associados, de responsabilidade solidária, e um ou mais sócios capitalistas, que não intervêm na gerência e cuja responsabilidade não excede o capital subscrito....


fiador | n. m. | n. m. pl.

Pessoa que afiança outrem, tomando sobre si a responsabilidade de desempenhar a obrigação do fiado, se este a não cumprir....


fiança | n. f.

Responsabilidade....


fiel | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Indivíduo que recebe um depósito de bens móveis, com responsabilidade perante a lei....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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