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tomates

ketchup | n. m.

Molho feito com polpa de tomate, temperado com diversas especiarias....


guacamole | n. m.

Pasta de abacate a que se juntam outros ingredientes e temperos como tomate, cebola, alho, limão, coentros, sal e pimenta....


chili | n. m.

Variedade de pimenta mexicana muito picante....


chile | n. m.

Variedade de pimenta mexicana muito picante....


bauru | n. m.

Sanduíche feita com pão francês, fatias de rosbife, queijo, tomate, alface, entre outros....


mussaca | n. f.

Prato de origem turca, confeccionado no forno, geralmente com beringela, carne picada e tomate....


bolonhês | adj. | n. m.

Relativo a Bolonha....


caspacho | n. m.

Sopa fria com vários temperos (azeite, vinagre, alho, cebola, tomate, pimento, etc.), geralmente também com pão....


gaspacho | n. m.

Sopa fria com vários temperos (azeite, vinagre, alho, cebola, tomate, pimento, etc.), geralmente também com pão....


caponata | n. f.

Prato de origem siciliana, geralmente feito com beringelas e aipo cortados em pedaços e salteados em azeite, temperados com molho de tomate, azeitonas, alcaparras, vinagre e açúcar....


brusqueta | n. f.

Fatia de pão torrado, esfregada com alho e condimentada com azeite e outros ingredientes (ex.: brusqueta de tomate)....


tomatal | n. m.

Terreno plantado com tomateiros....


tomatada | n. f.

Fritura de tomates, pimentões, ovos, etc....


tomate | n. m.

Fruto do tomateiro....


tomateiro | n. m.

Planta herbácea (Lycopersicum esculentum) da família das solanáceas, cujos frutos, geralmente vermelhos quando maduros, têm aplicações culinárias....


estupeta | n. f.

Prato algarvio à base de tiras de atum cru a que se juntam tomate, pimento e temperos....


pisto | n. m.

Guisado de pimentos e tomates assados, cebola, temperos vários e outros alimentos, como carne, partidos aos pedaços (ex.: pisto manchego; pisto de galinha)....


gulherite | n. m.

Sopa fria com vários temperos (azeite, vinagre, alho, cebola, tomate, pimento, etc.), geralmente também com pão....


piza | n. f.

Base de massa guarnecida de molho de tomate, queijo, entre outros ingredientes, e cozida no forno....



Dúvidas linguísticas



Questiono a existência da palavra extrudido ou estará incorrecta? Encontrei a palavra associada ao estado de alumínio, alumínio extrudido.
O vocábulo extrudido significa "que é obtido por extrusão", isto é, “que foi forçado a passar por uma fieira ou por um orifício para ficar com formato alongado”, sendo um adjectivo que qualifica essencialmente materiais maleáveis, plásticos ou metálicos (ex.: acrílico extrudido, alumínio extrudido, poliestireno extrudido). Esta palavra, que não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa consultados, é muito usada em domínios tecnológicos e industriais. Corresponde ao particípio passado do verbo extrudir (também ele ainda não registado em dicionários gerais de língua portuguesa), derivado do verbo latino extrudere, que significa "empurrar para fora", "obrigar a sair". Este verbo ou o respectivo particípio adjectival encontram-se já atestados em dicionários gerais de outras línguas modernas como o espanhol (extrudir), o francês (extrudé) ou o inglês (extrude).
Paralelamente, encontra-se registado no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa o adjectivo extrudado, com o mesmo significado acima atribuído a extrudido, tendo como etimologia uma derivação algo irregular pela aposição do sufixo verbal regular -ar ao radical extrud-, que seria uma alteração do radical extrus-, presente na palavra extrusão.




A descrição de "cigano" no Dicionário Priberam, entre outras coisas, diz que os ciganos são trapaceiros. Isto não devia ser revisto por ser preconceituoso?
Um dicionário deve ter palavras e sentidos que podem insultar ou ofender? Além de "cigano", palavras como "galego", "monhé", "judeu", "preto", "fufa" ou "paneleiro"?
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não diz que os ciganos são trapaceiros; o que se apresenta é, entre outras acepções, um uso real, ainda que potencialmente ofensivo, da palavra cigano como sinónimo de trapaceiro, o que é substancialmente diferente.

A lexicografia actual assume que um dicionário deve seguir uma abordagem descritiva na selecção das palavras e na forma como as define, usando nomeadamente um conjunto de etiquetas ou sinais para assinalar níveis de língua (como linguagem informal ou calão) ou usos específicos (como expressões depreciativas ou insultuosas), não devendo o autor ou editor do dicionário impor a sua opinião sobre o uso da língua.

Por outras palavras, a função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra cigano, o DPLP veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

A acepção que se considera preconceituosa tem curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usada em registos informais e com intenções pejorativas, estando registada, para além de no DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso desta acepção de cigano decorre da selecção feita por cada utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo pejorativo [Pejor.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.

Ao alertar para termos e empregos preconceituosos, informais ou obscenos, muitas vezes desconhecidos dos falantes, seja porque pertencem a diferentes enquadramentos socioculturais, seja porque são falantes estrangeiros, os dicionários estão a alertar os consulentes para a possibilidade de usarem linguagem ofensiva ou de ferirem as susceptibilidades de outros falantes.


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