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vegetal

abiótico | adj.

Diz-se da zona ou dos lugares onde a vida animal ou vegetal não é possível, ou fica, pelo menos, atrofiada....


acinaciforme | adj. 2 g.

Em forma de folha de alfange (falando-se de vegetais)....


acórmico | adj.

Diz-se de qualquer vegetal sem tronco; acaule; sem cormo....


Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


ágeno | adj.

Que não tem geração....


Diz-se dos órgãos vegetais insertos em pontos fronteiros aos intervalos que separam as pétalas....


alógamo | adj.

Designativo do vegetal que exige dois indivíduos para a sua reprodução....


anátropo | adj.

Diz-se do óvulo vegetal que se encurva, de forma a que o micrópilo fica ao lado do hilo....


Que tem pêlos na axila (tratando-se de folhas vegetais)....


dieco | adj.

Designativo da espécie vegetal que tem flores masculinas num indivíduo e flores femininas noutros....


disciforme | adj. 2 g.

Diz-se da folha vegetal de forma quase circular....


exógeno | adj.

Que tem origem no exterior....


foliforme | adj. 2 g.

Que tem forma de folha vegetal....


fitófago | adj.

Que se alimenta de vegetais....


frugal | adj. 2 g.

Relativo a frutos....


guicho | adj.

Seguro, viçoso, direito (falando de vegetal há pouco transplantado)....




Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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