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caixa

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caixacaixa
|cáicha| |cáicha|
( cai·xa

cai·xa

)
Imagem

Qualquer recipiente rígido usado para guardar ou transportar alguma coisa.


nome feminino

1. Qualquer recipiente rígido usado para guardar ou transportar alguma coisa.Imagem

2. O que cabe nesse recipiente.

3. Arca pequena ou mediana. = BOCETA, COFRE

4. Encaixe em que entra alguma peça.

5. Compartimento para encerrar ou proteger um mecanismo (ex.: caixa do elevador).

6. Cofre ou receptáculo de dinheiros em estabelecimentos comerciais.

7. Escritório, repartição ou local onde se fazem pagamentos ou recebimentos (ex.: o pagamento é feito na caixa).

8. Registo de pagamentos e recebimentos (ex.: antes de sair, é preciso fazer a caixa).

9. Nome dado a certos estabelecimentos financeiros, destinados a crédito ou a aplicação e gestão de fundos (ex.: caixa económica).

10. Vão ocupado pela parte de baixo de uma escada que leva a um andar superior.

11. [Tipografia] [Tipografia] Tabuleiro nos caixotins do tipo de imprensa.

12. [Tipografia] [Tipografia] Conjunto de traços à volta ou aos lados de um texto.

13. [Portugal] [Portugal] [Artes gráficas] [Artes gráficas] Texto de apoio, geralmente jornalístico, a que se dá destaque gráfico, como um fundo de cor ou linhas delimitadoras. (Equivalente no português do Brasil: boxe.)

14. [Música] [Música] Tambor, geralmente pequeno e com membranas dos dois lados.Imagem

15. [Teatro] [Teatro] Parte do teatro reservada aos actores, nomeadamente o palco e os bastidores.


nome de dois géneros

16. Empregado que tem a caixa a seu cargo, nomeadamente uma caixa registadora.


nome masculino

17. Livro para registar débitos e créditos.


caixa alta

[Tipografia] [Tipografia]  Letra maiúscula ou conjunto de letras maiúsculas.Imagem

caixa automática

Equipamento, colocado em locais públicos, que permite efectuar serviços bancários, através de um cartão bancário.

caixa automático

O mesmo que caixa automática.

caixa baixa

[Tipografia] [Tipografia]  Letra minúscula ou conjunto de letras minúsculas.

caixa craniana

[Anatomia] [Anatomia]  Conjunto dos ossos da cabeça que, ligados entre si, formam uma caixa óssea que encerra e protege o encéfalo, estando excluído o esqueleto da face. = CRÂNIO CEREBRAL, NEUROCRÂNIO

caixa das almas

O mesmo que caixa das alminhas.

caixa das alminhas

Recipiente para as esmolas em igrejas católicas. = ALMINHAS, CAIXA DAS ALMAS

caixa de calefacção

Parte superior da prensa de estampar, onde se faz o aquecimento.

caixa de correio

Receptáculo para enviar ou receber cartas e outra correspondência postal.Imagem

[Informática] [Informática]  Programa informático para gerir correio electrónico.

caixa de derivação

[Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade]  Caixa de plástico ou metal, saliente ou embutida numa parede, que serve para fazer várias ligações eléctricas, de modo a que estas não fiquem à vista e estejam protegidas.Imagem

caixa de inspecção

O mesmo que caixa de visita.

caixa de marchas

[Brasil] [Brasil] [Mecânica] [Mecânica]  Local que encerra as engrenagens de mudança de velocidade. (Equivalente no português de Portugal: caixa de velocidades.)

caixa de mudanças

[Mecânica] [Mecânica]  O mesmo que caixa de velocidades.

caixa de Pandora

Origem de todos os males. = BOCETA DE PANDORA

caixa de Petri

[Biologia] [Biologia]  Recipiente circular achatado, de vidro ou de plástico transparente, composto por uma base e uma tampa, usado em laboratório para cultura de microrganismos.Imagem = PLACA DE CULTURA, PLACA DE PETRI

caixa de surpresas

O mesmo que caixinha de surpresas.

caixa de velocidades

[Portugal] [Portugal] [Mecânica] [Mecânica]  Local que encerra as engrenagens de mudança de velocidade. (Equivalente no português do Brasil: caixa de marchas.)

caixa de visita

Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE INSPECÇÃO, PORTA DE VISITA

caixa dois

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Conjunto de valores que não entra nos registos contabilísticos legais e é usado para fins ilícitos ou para fuga ao fisco. (Equivalente no português de Portugal: saco azul.)

caixa do rosto

As feições.

caixa do tímpano

[Anatomia] [Anatomia]  Cavidade do ouvido médio.

caixa electrónico

O mesmo que caixa automática.

caixa negra

[Aeronáutica] [Aeronáutica]  Aparelho registador de um avião ou de outro veículo, que permite verificar como se desenvolveu um percurso. [Forma mais frequentemente dicionarizada no Brasil: caixa-negra.] = CAIXA PRETA

caixa postal

[Brasil] [Brasil] Receptáculo alugado, em estação de correios, e onde é lançada, pelos serviço postal, a correspondência destinada ao assinante. (Equivalente no português de Portugal: apartado.)

caixa postal de voz

Sistema automático que permite receber e gravar mensagens telefónicas que podem ser ouvidas posteriormente. = CORREIO DE VOZ

caixa preta

[Aeronáutica] [Aeronáutica]  O mesmo que caixa negra. (Forma geralmente dicionarizada no Brasil: caixa-preta.)

caixa registadora

[Comércio] [Comércio]  Máquina ou sistema para registo do valor cobrado a ou recebido de um cliente, geralmente com emissão de documento comprovativo. = MÁQUINA REGISTADORA, REGISTADORA

caixa torácica

[Anatomia] [Anatomia]  Cavidade limitada pelas costelas, vértebras e pelo esterno e diafragma. = ARCA DO PEITO, TÓRAX

fora da caixa

Fora dos padrões considerados normais ou comuns (ex.: pensar fora da caixa; arte fora da caixa).

não dar uma para a caixa

[Informal] [Informal] Não responder ou não fazer algo de modo acertado (ex.: parece que eles não deram uma para a caixa na entrevista).

etimologiaOrigem etimológica:latim capsa, -ae, caixa para livros ou papiros.
Confrontar: cacha.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:caixaria.

Auxiliares de tradução

Traduzir "caixa" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).