PT
BR
Pesquisar
Definições



choninhas

A forma choninhaspode ser [masculino e feminino plural de choninhachoninha] ou [adjectivo de dois géneros e dois números e nome de dois géneros e dois númerosadjetivo de dois géneros e dois números e nome de dois géneros e dois números].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
choninhaschoninhas
|chò| |chò|
( cho·ni·nhas

cho·ni·nhas

)


adjectivo de dois géneros e dois números e nome de dois géneros e dois númerosadjetivo de dois géneros e dois números e nome de dois géneros e dois números

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que ou quem é magro e enfezado. = CHOCHINHA, FRACO

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que ou quem não demonstra desembaraço. = ATADO, TOTÓ

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que ou quem tem medo. = COBARDE, MARICAS, MEDRICAS, MEDROSO

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que ou quem é considerado insignificante. = ZÉ-NINGUÉM

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que ou quem é considerado efeminado. = MARICAS

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que ou quem é considerado desprovido de inteligência. = CHOCHINHA, NABO, PALERMA, PARVO, TOTÓ

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: CHONINHA

etimologiaOrigem etimológica:choninha + -s expressivo.
choninhachoninha
|chò| |chò|
( cho·ni·nha

cho·ni·nha

)


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] O mesmo que choninhas.

etimologiaOrigem etimológica:talvez de chona + -inha.

Palavras vizinhas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.