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bispo

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bispobispo
( bis·po

bis·po

)
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JogosJogos

Cada uma das peças do jogo do xadrez que, no início do jogo, está entre o rei e o cavalo, de um lado, e entre a dama e o cavalo, de outro.


nome masculino

1. [Religião] [Religião] Prelado que administra ou é chefe espiritual de uma diocese. (Feminino: episcopisa.)

2. [Religião católica] [Religião católica] Prelado, considerado sucessor dos apóstolos de Jesus Cristo, que tem poderes para crismar e ordenar e é geralmente responsável por uma diocese.

3. [Jogos] [Jogos] Cada uma das peças do jogo do xadrez que, no início do jogo, está entre o rei e o cavalo, de um lado, e entre a dama e o cavalo, de outro.Imagem = ALFIL, DELFIM

4. [Ornitologia] [Ornitologia] Saliência triangular sobre as vértebras inferiores das aves e da qual nascem as penas da cauda. = UROPÍGIO

5. [Informal] [Informal] Comida queimada no fundo de uma panela.


bispo auxiliar

[Religião católica] [Religião católica]  Bispo que coopera com o bispo diocesano.

bispo coadjutor

[Religião católica] [Religião católica]  Bispo que coopera com o bispo diocesano e tem direito de sucessão.

bispo eleito

[Religião católica] [Religião católica]  Bispo que ainda não está confirmado pelo papa.

bispo de anel

[Religião católica] [Religião católica]  O que é nomeado pelo papa para uma diocese ocupada por não católicos.

bispo de Roma

[Religião católica] [Religião católica]  Designação dada ao chefe supremo da Igreja Católica. = PAPA

bispo diocesano

[Religião católica] [Religião católica]  Bispo responsável por uma diocese.

bispo in partibus

[Religião católica] [Religião católica]  O mesmo que bispo de anel.

bispo residencial

[Religião católica] [Religião católica]  O que não governa, por direito próprio, a sua diocese.

bispo resignatário

[Religião católica] [Religião católica]  O que renunciou ao governo de uma diocese.

bispo titular

[Religião católica] [Religião católica]  Bispo a quem não foi confiada uma diocese.

para o bispo

[Informal] [Informal] Sem remuneração; de graça (ex.: trabalhar para o bispo).

etimologiaOrigem etimológica:latim episcopus, -i, do grego epískopos, -ou, guardião, vigia.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:bispado, episcopado.

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Dúvidas linguísticas



Como se classifica gramaticalmente a forma levemo-lo?
Gramaticalmente, levemo-lo corresponde a uma forma do verbo levar na primeira pessoa do plural do imperativo (ex.: amigos, levemos isto daqui já), seguido do pronome átono o, que assume a forma -lo por estar a seguir a uma forma verbal terminada num -s (que desaparece: levemos + o = levemo-lo).

A forma levemos, isoladamente, poderá corresponder também ao presente do conjuntivo (ex.: é preciso que levemos isto daqui), mas, como tem o pronome átono em posição enclítica (depois do verbo), não corresponde a esse tempo, pois o presente do conjuntivo é normalmente antecedido da conjunção que, com propriedades de atracção do pronome átono (ex.: é preciso que o levemos daqui), não sendo considerada gramatical uma construção proclítica nesse caso (ex.: *é preciso que levemo-lo daqui).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.