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buchazita

A forma buchazitaé [derivação feminino singular de buchabucha].

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buchabucha
( bu·cha

bu·cha

)
Imagem

Peça que se coloca num orifício antes de inserir parafusos ou pregos, para reforçar a fixação.


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Rodela, trapo ou papel que ataca as cargas de fogo.

2. Peça que se coloca num orifício antes de inserir parafusos ou pregos, para reforçar a fixação.Imagem = CHAPUZ, TARUGO

3. Rolha, chumaço, etc., com que se tapam rombos, fendas, etc.

4. [Portugal] [Portugal] Bocado que se mete de uma vez à boca.

5. [Portugal] [Portugal] Pequena refeição ligeira.

6. [Brasil] [Brasil] Iguaria doce ou salgada caseira, que geralmente acompanha o café. = QUITANDA

7. Peça de madeira que não deixa sair do seu lugar o veio do lagar.

8. Parte do eixo que entra no cubo da roda, nos carros de tracção animal.

9. [Técnica] [Técnica] Brunidor para sola de calçado fino.

10. [Botânica] [Botânica] Planta trepadeira (Luffa aegyptiaca) da família das cucurbitáceas, com folhas palmatilobadas, flores amarelas e frutos cilíndricos comestíveis. = LUFA

11. Fruto dessa planta.

12. Conjunto de fibras extraídas do interior desse fruto, depois de seco, muito usadas na indústria têxtil. = LUFA

13. [Brasil] [Brasil] Utensílio de lavagem feito desse material ou de material sintético semelhante (ex.: bucha de banho; deixe a bucha secar completamente entre um banho e outro).

14. [Irónico] [Irônico] Coisa que incomoda. = ESPIGA


nome de dois géneros

15. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa gorda.


gramar a bucha

[Informal] [Informal] Aguentar a trabalheira ou a canseira (de alguma coisa).

na bucha

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] No momento; sem demora. = NA FUMAÇA DA PÓLVORA

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo bousche, tufo de palha.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.