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castanha

A forma castanhapode ser [feminino singular de castanhocastanho] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
castanhacastanha
( cas·ta·nha

cas·ta·nha

)
Imagem

BotânicaBotânica

Fruto do castanheiro.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Fruto do castanheiro.Imagem

2. Fruto do cajueiro.

3. [Botânica] [Botânica] Semente do fruto do cajueiro.Imagem = CASTANHA-DE-CAJU

4. Pancada dada na cabeça com a mão.

5. [Veterinária] [Veterinária] Excrescência córnea na face interna da canela ou do antebraço dos equídeos.

6. [Marinha] [Marinha] Peça saliente onde engata ou por onde passa algum cabo.

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Roda de cabelo atado no alto da cabeça.

8. [Popular] [Popular] Pancada.

9. Excremento de burro ou cavalo.

10. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Alcalóide sucedâneo da morfina. = HEROÍNA

11. [Brasil] [Brasil] Isolador de porcelana ou vidro para as antenas dos rádios.

12. [Brasil] [Brasil] Peça que reúne as lâminas das molas dos vagões de caminho-de-ferro.

etimologiaOrigem etimológica:latim castanea, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:castanhada.
castanhocastanho
( cas·ta·nho

cas·ta·nho

)
Imagem

Cor da casca da castanha.


adjectivoadjetivo

1. Que tem a cor da casca de castanha.


nome masculino

2. Cor da casca da castanha.Imagem

3. Madeira do castanheiro (ex.: mesa em castanho).

4. Tempo das castanhas.

5. [Popular] [Popular] Castanheiro.

6. Boi cuja cor se aproxima da castanha.

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.