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copa

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copacopa
|ó| |ó|
( co·pa

co·pa

)
Imagem

BotânicaBotânica

Parte superior das árvores formada pela extremidade dos ramos.


nome feminino

1. Vaso para beber, com pouco fundo e boca larga. = COPO, TAÇA

2. Dependência da casa de jantar onde geralmente se dispõe o serviço da mesa.

3. Divisão de casa, restaurante, cantina ou hotel para apoio à cozinha ou para serviço de refeições leves.

4. [Botânica] [Botânica] Parte superior das árvores formada pela extremidade dos ramos.Imagem

5. [Chapelaria] [Chapelaria] Parte oca de um chapéu que cobre a cabeça.Imagem = CONE

6. Parte arredondada do sutiã que cobre o seio (ex.: o modelo está também disponível nas copas D a H).

7. [Heráldica] [Heráldica] Centro do broquel.

8. [Antigo] [Antigo] Baixela.

9. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Cada uma das peças convexas de prata nas extremidades do bocal do freio campeiro.

10. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Troféu atribuído ao vencedor ou à equipa vitoriosa numa competição desportiva.

11. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Essa competição desportiva (ex.: Copa das Confederações). [Geralmente com inicial maiúscula.]

copas


nome feminino plural

12. [Jogos] [Jogos] Um dos naipes do baralho de cartas, representado por corações vermelhos.Imagem

13. [Jogos] [Jogos] Jogo de cartas.


copa limpa

Zona de restaurante, cantina ou hotel para preparação de alimentos ou disposição de alimentos, de loiça ou de utensílios para o serviço.

copa suja

Zona de restaurante, cantina ou hotel para recolha ou lavagem de loiça e utensílios sujos.

fechar-se em copas

[Informal] [Informal] Manter-se calado; recusar falar (ex.: os meninos sabiam a resposta, mas fecharam-se em copas).

Amuar.

etimologiaOrigem etimológica:latim cupa, -ae ou cuppa, -ae, grande vasilha de madeira, cuba, tonel.

Auxiliares de tradução

Traduzir "copa" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.