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crepe

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crepecrepe
( cre·pe

cre·pe

)
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CulináriaCulinária

Rodela larga e fina de massa feita geralmente de farinha, leite e ovos, cozinhada em frigideira ou chapa, e que pode ser recheada (ex.: crepe doce; crepe salgado).


nome masculino

1. Tecido fino, leve e transparente, de aparência granulada ou ondulada.

2. Fita negra no chapéu ou no braço que se usa em sinal de luto.

3. Faixa de tecido preto usada em sinal de luto. (Mais usado no plural.) = FUMO, LUTO

4. Tapeçaria fúnebre. (Mais usado no plural.)

5. [Culinária] [Culinária] Rodela larga e fina de massa feita geralmente de farinha, leite e ovos, cozinhada em frigideira ou chapa, e que pode ser recheada (ex.: crepe doce; crepe salgado).Imagem


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

6. Diz-se de papel rugoso, leve e com muita elasticidade. = CREPOM

7. Diz-se de fita adesiva de papel rugoso, leve e com elasticidade, usada em pinturas para protecção de superfícies.

etimologiaOrigem etimológica:francês crêpe.

Auxiliares de tradução

Traduzir "crepe" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.