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faúlha

A forma faúlhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de faulharfaulhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de faulharfaulhar] ou [nome feminino].

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faúlhafaúlha
( fa·ú·lha

fa·ú·lha

)


nome feminino

1. Faísca que se desprende da matéria em combustão. = FAGULHA

2. subtil que se levanta da farinha que cai moída ou se peneira. = FEILA

3. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Conjunto de agulhas ou folhas de pinheiro, geralmente secas. = CARUMA, SAMA

etimologiaOrigem etimológica:alteração de fagulha.
faulharfaulhar
|a-u| |a-u|
( fa·u·lhar

fa·u·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Lançar em forma de faúlhas.


verbo intransitivo

2. Estalar como as faúlhas ou faíscas que ressaltam da madeira incendiada, ou como o sal que se deita no fogo. = CREPITAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: FAULAR

etimologiaOrigem etimológica:faúlha + -ar.


Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).