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flor

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florflor
|ô| |ô|


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Parte do vegetal de que sai a frutificação.

2. [Botânica] [Botânica] Corola de várias plantas, geralmente odoríferas e de cores vivas.

3. [Botânica] [Botânica] Planta de jardim.

4. Desenho, bordado ou adorno que representa uma flor (ex.: flor artificial).

5. Substância que se forma à superfície de alguns líquidos.

6. Parte melhor, mais subtil de certas substâncias.

7. Superfície (ex.: flor da água; flor do mar).

8. Parte externa dos couros, por oposição ao carnaz.

9. Gordura entre a pele e a carne do boi, etc.

10. Bolor (de certas frutas).

11. [Figurado] [Figurado] Viço, frescura, beleza.

12. Época mais brilhante.

13. Virgindade da mulher.

14. Aquilo que é melhor dentro de um grupo de pessoas ou de coisas. = ESCOL, NATA

15. Galanteio.

16. Adorno, ornato.

17. Pessoa muito bela.


à flor de

Junto à superfície (ex.: à flor da água).

à flor da pele

De forma superficial ou imediata.

fina flor

O melhor dentro de um grupo de pessoas ou de coisas. = ESCOL, NATA

flor da idade

Juventude.

flor de estufa

Pessoa muito susceptível ou de saúde frágil.

flor de farinha

Farinha de trigo muito branca e refinada. = FARINHA-FLOR

flor de sal

[Marnotagem] [Marnotagem]  Conjunto de cristais de sal que se formam à superfície da água, nas salinas.

flores de retórica

Estilo empolado e pretensioso.

flores sexuais

[Botânica] [Botânica]  Flores que têm só estames ou só carpelos (unissexuais) ou as que têm estames e carpelos (bissexuais ou hermafroditas).

não ser flor que se cheire

Ser pouco recomendável ou não ser de confiança.

etimologiaOrigem etimológica:latim flos, floris.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:buquê, cacho, florada, florilégio, racemo, racimo, ramalhete, ramilhete, ramo, tufo.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.