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maciço

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maciçomaciço
( ma·ci·ço

ma·ci·ço

)
Imagem

GeologiaGeologia

Grande massa eruptiva compacta; bloco de montanhas (ex.: nevão encerra estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela).


adjectivoadjetivo

1. Compacto, sem cavidades.

2. Que não é oco, cheio de outra matéria.

3. [Figurado] [Figurado] Cerrado, denso.

4. Que é ou parece espesso, pesado.

5. Grosso, sólido.

6. [Figurado] [Figurado] Relativo às massas, a um grande número de pessoas. = MASSIVO

7. [Figurado] [Figurado] Que ocorre ou se verifica em grande quantidade. = MASSIVO

8. Inabalável.

9. Valioso.


nome masculino

10. Obra de alvenaria cheia e sólida.

11. Grupo de pessoas ou objectos.

12. Qualidade daquilo que é compacto.

13. [Geologia] [Geologia] Grande massa eruptiva compacta; bloco de montanhas (ex.: nevão encerra estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela).Imagem

14. Agrupamento, bloco compacto de algo.


maciço facial ósseo

[Anatomia] [Anatomia]  Conjunto dos ossos da cabeça que formam a estrutura da face, a cavidade nasal, a cavidade bucal e envolvem os olhos. = CRÂNIO FACIAL

etimologiaOrigem etimológica:espanhol macizo.

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Traduzir "maciço" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).