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mouro

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mouromouro
( mou·ro

mou·ro

)
Imagem

RegionalismoRegionalismo

Chouriço de sangue.


adjectivoadjetivo

1. Relativo aos mouros.

2. Da Mauritânia.

3. De Marrocos.


nome masculino

4. Indivíduo árabe ou berbere habitante do Norte de África.

5. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Pessoa que trabalha sem descanso.

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Chouriço de sangue.Imagem = MOURA

7. [Regionalismo] [Regionalismo] Espécie de camarão de Aveiro.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

8. [Portugal: Norte Informal] [Portugal: Norte Informal] Relativo ou pertencente a Lisboa ou à zona sul de Portugal ou o que é seu natural ou habitante.


andar mouro na costa

Haver indícios de eventual perigo.

Ter um pretendente amoroso.

haver mouro na costa

O mesmo que andar mouro na costa.

etimologiaOrigem etimológica:latim maurus, -a, -um, relativo aos mouros, mauritano, africano.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:moirama, moirisma, mourama, mourisma.
Ver também resposta à dúvida: sentido depreciativo de galego.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).