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princípio

Será que queria dizer principio?
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princípioprincípio
( prin·cí·pi·o

prin·cí·pi·o

)


nome masculino

1. O primeiro impulso dado a uma coisa.FIM, TERMO

2. Acto de principiar uma coisa. = COMEÇO, INÍCIO, PRINCÍPIOFIM, TERMO

3. Origem.

4. Causa primária. = BASE, FUNDAMENTO, ORIGEM

5. O que constitui a matéria.

6. O que entra na composição de algo. = COMPONENTE

7. Opinião.

8. Frase que exprime uma conduta ou um tipo de comportamento. = LEI, MÁXIMA, SENTENÇA

9. Aquilo que regula o comportamento ou a acção de alguém; preceito moral. = LEI, NORMA, REGRA

10. Frase ou raciocínio que é base de uma arte, de uma ciência ou de uma teoria.

princípios


nome masculino plural

11. O princípio da vida, as primeiras épocas da vida.

12. Antecedentes.

13. Educação, instrução.

14. Opiniões, convicções.

15. Regras ou conhecimentos fundamentais e mais gerais. = ELEMENTOS, RUDIMENTOS


a princípio

No começo, no primeiro tempo (ex.: a princípio estava nervoso, mas depois ficou à vontade). = INICIALMENTE

do princípio ao fim

Em toda a extensão. = COMPLETAMENTE

em princípio

Do ponto de vista hipotético e teórico (ex.: em princípio irei a Paris nas próximas férias). = EM TESE, TEORICAMENTE

no princípio

O mesmo que a princípio.

por princípio

Por uma determinação ou convicção prévia e não em função de impulso ou de circunstância momentânea.

princípio activo

[Farmácia] [Farmácia]  Substância que tem uma acção ou um efeito terapêutico.

etimologiaOrigem etimológica:latim principium, -ii.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:teoria.

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Traduzir "princípio" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.