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Será que queria dizer mo?
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Pedra pesada e redonda para moinho ou lagar (ex.: mó de cima; mó de baixo).


nome feminino

1. Pedra pesada e redonda para moinho ou lagar (ex.: mó de cima; mó de baixo).Imagem

2. Pedra em que se amolam instrumentos cortantes ou perfurantes.

3. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Dente queixal.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Grande quantidade; grande ajuntamento.


fazer mó

[Brasil: Norte] [Brasil: Norte] Fazer com que a boiada descreva espiral, para tomar em seguida a direcção desejada.

na mó de baixo

[Informal] [Informal] Numa fase de privações.

Com pouca importância ou influência.

na mó de cima

[Informal] [Informal] Numa fase próspera.

Com grande importância ou influência.

etimologiaOrigem etimológica:latim mola, -ae, pedra de moer.
Confrontar: mo.

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Traduzir "mó" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.