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orelha

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orelhaorelha
|â| ou |ê| |ê|
( o·re·lha

o·re·lha

)
Imagem

AnatomiaAnatomia

Parte externa do ouvido.


nome feminino

1. [Anatomia] [Anatomia] Parte externa do ouvido.Imagem

2. Apêndice ou parte que afecta a forma de uma orelha de animal.

3. [Por extensão] [Por extensão] Ouvido.

4. [Encadernação] [Encadernação] Parte da capa ou sobrecapa do livro que fica dobrada para dentro, em que geralmente se escreve alguma informação ou crítica sobre o livro ou sobre o autor.Imagem = ABA, BADANA

5. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Hélice do capitel coríntio.

6. [Botânica] [Botânica] Apêndice na base de algumas folhas.

7. [Técnica] [Técnica] Cada uma das aivecas do arado.

8. Parte do martelo oposta à cabeça, usada como alavanca para retirar pregos.Imagem


bater na orelha

Agradar.

fazer orelhas moucas

[Informal] [Informal] Fingir não ouvir; não prestar atenção ou ignorar, alguém, algo que lhe foi dito (ex.: o governo tem feito orelhas moucas às críticas do líder da oposição).

torcer a orelha

Arrepender-se.

vinho de orelha

Vinho bom.

etimologiaOrigem etimológica:latim auricula, -ae.
Confrontar: orilha.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:orelhame.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de remorso e de orelha.

Auxiliares de tradução

Traduzir "orelha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se classifica gramaticalmente a forma levemo-lo?
Gramaticalmente, levemo-lo corresponde a uma forma do verbo levar na primeira pessoa do plural do imperativo (ex.: amigos, levemos isto daqui já), seguido do pronome átono o, que assume a forma -lo por estar a seguir a uma forma verbal terminada num -s (que desaparece: levemos + o = levemo-lo).

A forma levemos, isoladamente, poderá corresponder também ao presente do conjuntivo (ex.: é preciso que levemos isto daqui), mas, como tem o pronome átono em posição enclítica (depois do verbo), não corresponde a esse tempo, pois o presente do conjuntivo é normalmente antecedido da conjunção que, com propriedades de atracção do pronome átono (ex.: é preciso que o levemos daqui), não sendo considerada gramatical uma construção proclítica nesse caso (ex.: *é preciso que levemo-lo daqui).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.