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testemunha

A forma testemunhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de testemunhartestemunhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de testemunhartestemunhar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
testemunhatestemunha
( tes·te·mu·nha

tes·te·mu·nha

)


nome feminino

1. Pessoa que presenciou ou ouviu algum facto ou dito e que dele pode dar pormenores (ex.: testemunha ocular).

2. Pessoa que dá testemunho em justiça.

3. Pessoa que assiste a certos actos para os tornar autênticos e válidos.

4. Espectador.

5. Padrinho de um duelista.

testemunhas


nome feminino plural

6. Duas árvores que se plantam ao pé da que serve de baliza ou duas pedras que se fincam ao lado de um marco.


sem testemunhas

A sós; às escondidas; sem ser visto.

testemunhartestemunhar
( tes·te·mu·nhar

tes·te·mu·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar testemunho de.

2. Confirmar, atestar, afirmar; declarar ter visto, ouvido ou conhecido.

3. [Figurado] [Figurado] Manifestar, revelar.

4. Dar provas ou aparências de.

5. Ver, presenciar, verificar.


verbo intransitivo

6. Servir ou depor como testemunha.

etimologiaOrigem etimológica:testemunho + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "testemunha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Avó, bisavó e trisavó (para só referir o feminino) constam dos dicionários e empregam-se com frequência. Mas eu já tive de referir antepassados mais recuados e utilizei, respectivamente, tetravó, pentavó, hexavó, heptavó, octavó, nonavó, decavó, undecavó e dodecavó. Estará correcto? E se quisesse continuar, como deveria chamar à 13ª, 14ª e 15ª avó?
Com efeito, na denominação de antepassados directos, nomeadamente dos avós, os dicionários de língua portuguesa consultados não vão além de bisavô, trisavô e tetravô/tataravô. Todavia, com o desenvolvimento dos estudos em genealogia surgiu a necessidade de nomear parentes mais afastados, o que pode levar a uma formação erudita análoga, por exemplo, à dos sólidos geométricos, cuja designação é obtida a partir de prefixos gregos ou latinos que designam os numerais cardinais (ex.: pentaedro, hexaedro, heptaedro, etc.). Assim, para além de avó, bisavó (2ª), trisavó (3ª), tetravó/tataravó (4ª), seria possível obter pentavó (5ª), hexavó (6ª), heptavó (7ª), octavó (8ª), nonavó [ou eneavó] (9ª), decavó (10ª), hendecavó [ou undecavó] (11ª), dodecavó (12), tridecavó (13ª), tetradecavó (14ª), pentadecavó (15ª), hexadecavó (16ª), heptadecavó (17ª), octadecavó (18ª), eneadecavó [ou nonadecavó] (19ª), icosavó (20ª). Hipoteticamente, seria possível formar designações ainda mais recuadas como triacontavó (30ª), pentacontavó (50ª) ou heptacontavó (70ª).