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trema

A forma tremapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de tremertremer], [terceira pessoa singular do imperativo de tremertremer], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de tremertremer] ou [nome masculino].

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trematrema
|ê| |ê|
( tre·ma

tre·ma

)


nome masculino

1. [Gramática] [Gramática] Sinal ortográfico (¨) que se sobrepõe a certas vogais, usado em português em derivados de palavras estrangeiras (ex.: mülleriano). [Era usado nos grupos e , para indicar que a vogal -u- devia ser lida (ex.: lingüístico), mas esta utilização foi suprimida para o português europeu pelo Acordo Ortográfico de 1945 e para o português do Brasil pela aplicação do Acordo de 1990].

2. [Gramática] [Gramática] Sinal ortográfico (¨) usado para indicar que certas vogais não formam ditongo com a vogal anterior. [Em português, esta utilização era feita nas vogais átonas -i- e -u- e foi suprimida depois do Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 1945, antes do qual se escrevia, por exemplo saüdar]. = DIÉRESE

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ÁPICES

etimologiaOrigem etimológica:francês tréma, do grego trêma, -atos, perfuração, abertura, orifício.
Ver também resposta à dúvida: supressão do trema.
tremertremer
|ê| |ê|
( tre·mer

tre·mer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser agitado por sacudidas repetidas.

2. Oscilar; abanar, não estar firme.

3. [Figurado] [Figurado] Sentir movimento convulsivo causado pelo frio, por susto ou convulsão.

4. Estremecer.

5. Dar de si.

6. Assustar-se; arrecear-se.

7. Cintilar.


verbo transitivo

8. Recear.

9. Agitar, ondular.

10. Fazer oscilar, fazer estremecer.

etimologiaOrigem etimológica:latim tremo, -ere.

Auxiliares de tradução

Traduzir "trema" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.