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desejo

A forma desejopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de desejardesejar] ou [nome masculino].

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desejodesejo
|â| ou |ê| ou |âi| |ê|
( de·se·jo

de·se·jo

)


nome masculino

1. Acto de desejar ou de se desejar.

2. Coisa que se deseja; coisa que se quer ter, conseguir, alcançar, etc.

3. Vontade; aspiração.

4. Grande apetite ou vontade em relação a algo que se pode comer ou beber.

5. Atracção sexual.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *desedium, do latim desidia, -ae, preguiça, indolência, inércia.
desejardesejar
( de·se·jar

de·se·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter vontade de. = QUERER

2. Sentir desejo por. = APETECER, COBIÇAR, PRETENDER

3. Aspirar a.

4. Expressar a alguém votos de que algo aconteça (ex.: desejar felicidades).


verbo intransitivo

5. Sentir desejos; ter ambições.


verbo transitivo e pronominal

6. Sentir atracção sexual por.

etimologiaOrigem etimológica:desejo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "desejo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.