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bordo

A forma bordopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de bordarbordar] ou [nome masculino].

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bordo1bordo1
|ó| |ó|
( bor·do

bor·do

)


nome masculino

1. [Náutica] [Náutica] Lado do navio.

2. Rumo do navio.

3. Acto de bordejar.

4. Extremidade de uma superfície. = BEIRA, BORDA

5. [Figurado] [Figurado] Disposição do espírito, propósito.


aos bordos

[Marinha] [Marinha]  Mudando de rumo consoante a direcção do vento.

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] De um lado para o outro; aos esses; aos ziguezagues.

combater de bordo a bordo

Combater por abordagem.

de alto bordo

De grande categoria.

fazer bordos

Andar aos bordos. = BORDEJAR, CAMBALEAR, ZIGUEZAGUEAR

virar de bordo

[Marinha] [Marinha]  Mudar de rumo (o navio).

[Figurado] [Figurado] Mudar de opinião ou voltar atrás numa decisão.

vistoPlural: bordos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:francês bord.
iconPlural: bordos |ô|.
Confrontar: bordô.
bordo2bordo2
|ô| |ô|
( bor·do

bor·do

)


nome masculino

1. [Botânica] [Botânica] Género de árvores aceráceas.

2. Madeira dessa árvore.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ÁCER

vistoPlural: bordos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.
iconPlural: bordos |ô|.
Confrontar: bordô.
bordarbordar
( bor·dar

bor·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ornar de desenhos feitos à agulha.

2. Guarnecer a borda de.

3. [Figurado] [Figurado] Entremear (o discurso) com flores de retórica, anedotas, etc.


verbo intransitivo

4. Fazer bordados.

etimologiaOrigem etimológica:francês broder.

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].