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caldo

A forma caldopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de caldarcaldar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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caldocaldo
( cal·do

cal·do

)


nome masculino

1. Líquido alimentício, preparado pela cocção de carne, peixe ou legumes (ex.: caldo gordo).

2. Líquido de preparação especial para culturas microbianas (ex.: caldo orgânico).

3. Hortaliça, couves (ex.: migar o caldo).

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Palmada na nuca. = CACHAÇÃO, CALDUÇO, PESCOÇADA, PESCOÇÃO

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Brincadeira ou acção que consiste em submergir alguém por breves instantes, geralmente empurrando a cabeça ou os ombros para dentro de água (ex.: dar um caldo). [Equivalente no português de Portugal: amona.]


adjectivoadjetivo

6. [Pouco usado] [Pouco usado] Quente.


caldo de unto

[Antigo] [Antigo] Caldo temperado com banha de porco.

caldo entornado

[Informal] [Informal] Contratempo, desavença.

entornar o caldo

[Informal] [Informal] Estragar ou complicar muito alguma coisa.

etimologiaOrigem etimológica:latim caldus, -a, -um, quente, arrebatado.
Confrontar: saldo.
caldar1caldar1
( cal·dar

cal·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Colocar calda em.

etimologiaOrigem etimológica:calda + -ar.
caldar2caldar2
( cal·dar

cal·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Pouco usado] [Pouco usado] Tornar caldo, quente. = AQUECER

etimologiaOrigem etimológica:caldo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "caldo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).