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chifre

A forma chifrepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de chifrarchifrar], [terceira pessoa singular do imperativo de chifrarchifrar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de chifrarchifrar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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chifrechifre
( chi·fre

chi·fre

)


nome masculino

1. Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça. = CHAVELHO, CORNO

chifres


nome masculino plural

2. [Figurado] [Figurado] As pontas da bigorna.

chifrar1chifrar1
( chi·frar

chi·frar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Bater ou ferir com os chifres. = CORNEAR, ESCORNAR, MARRAR

2. [Informal] [Informal] Ser infiel. = CORNEAR, ENGANAR, TRAIR


verbo pronominal

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar maluco.

etimologiaOrigem etimológica:chifre + -ar.
chifrar2chifrar2
( chi·frar

chi·frar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Adelgaçar com a chifra (ex.: chifrar o couro).

etimologiaOrigem etimológica:chifra + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "chifre" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).