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chuço

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chuçochuço
( chu·ço

chu·ço

)


nome masculino

1. [Armamento] [Armamento] Pau armado de ponta aguda de ferro. = LANÇA, PIQUE

2. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe da costa portuguesa.

3. [Portugal: Norte Informal] [Portugal: Norte Informal] Guarda-chuva.

4. [Informal] [Informal] Tamanco ou bota malfeita.

5. [Informal] [Informal] Pancada dada com a mão aberta. = BOFETADA, TAPA

6. [Informal] [Informal] Arma branca artesanal, composta por ponta metálica presa no cabo de qualquer objecto, geralmente fabricada clandestinamente no interior de uma prisão.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

7. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Diz-se ou aquele que não é judeu ou não pertence à descendência hebraica.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol chuzo.

Auxiliares de tradução

Traduzir "chuço" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.