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chula

A forma chulapode ser [feminino singular de chulochulo], [segunda pessoa singular do imperativo de chularchular], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de chularchular] ou [nome feminino].

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chula1chula1
( chu·la

chu·la

)


nome feminino

1. Dança, música e canção populares típicas do Norte de Portugal, de ritmo muito marcado.

2. [Brasil: Rio Grande do Sul] [Brasil: Rio Grande do Sul] Dança popular típica do Sul do Brasil, praticada sobretudo por homens, que sapateiam ao som da concertina, geralmente em desafio, em volta de uma lança de madeira disposta no chão.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de chulo.
chula2chula2
( chu·la

chu·la

)


nome feminino

[Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] [Carpintaria] [Carpintaria] Instrumento para desbastar tábuas ou pequenas peças de madeira. = ENXÓ, SULA

etimologiaOrigem etimológica:alteração de sula.
chularchular
( chu·lar

chu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Informal] [Informal] Viver à custa de alguém, abusando da sua generosidade (ex.: chular a família). = APROVEITAR-SE


verbo transitivo e intransitivo

2. [Informal] [Informal] Obter lucros indevidos ou de forma ilícita (ex.: chular os funcionários). = EXPLORAR

3. [Informal] [Informal] Cobrar excessivamente (ex.: chular os contribuintes). = EXPLORAR

etimologiaOrigem etimológica:chulo + -ar.
chulochulo
( chu·lo

chu·lo

)


adjectivoadjetivo

1. Reles, rude.

2. Grosseiro, obsceno (ex.: palavra chula).

3. Próprio da ralé.

4. Relativo a chula (dança).

5. [Antigo] [Antigo] Que vive em mancebia. = BARREGÃO


nome masculino

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Indivíduo que se aproveita de alguém e vive à sua custa.

7. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Indivíduo que vive à custa das prostitutas ou dos prostitutos que explora. = PROXENETA

etimologiaOrigem etimológica:espanhol chulo.

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Traduzir "chula" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].