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cunha

A forma cunhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de cunharcunhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de cunharcunhar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cunhacunha
( cu·nha

cu·nha

)


nome feminino

1. Peça de ferro que vai diminuindo de grossura até terminar em corte para rachar lenha, fender pedras, etc.

2. Pedaço de madeira ou de outro material usado para nivelar objectos que não assentam por igual. = CALÇO

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Pessoa influente que pede em favor de outra com empenho. (Equivalente no português do Brasil: pistolão.)

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Empenho ou recomendação de pessoa importante ou influente. (Equivalente no português do Brasil: pistolão.)

5. [Literatura] [Literatura] Palavra que entra no verso só para lhe completar a medida. = RÍPIO


à cunha

Completamente cheio.

cunha de mira

Palmeta.

Confrontar: cunhã.
cunharcunhar
( cu·nhar

cu·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Imprimir cunho num metal, originando moeda (ex.: cunhar euros; cunhar moeda).

2. Transformar em moeda (ex.: cunhar prata). = AMOEDAR

3. [Figurado] [Figurado] Tornar saliente, notável.

4. Inventar (ex.: cunhar nomes criativos).

5. Adoptar.

etimologiaOrigem etimológica:latim cuneo, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cunha" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).