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desarmado

A forma desarmadopode ser [masculino singular particípio passado de desarmardesarmar] ou [adjectivoadjetivo].

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desarmadodesarmado
( de·sar·ma·do

de·sar·ma·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se desarmou.ARMADO

2. Que não tem armas. = INERMEARMADO

3. Que está sem defesa. = DESPREVENIDO, INDEFESO, INERMEARMADO

4. Que não está montado ou engatilhado ou que não está pronto para ser usado (ex.: mecanismo desarmado).ARMADO

5. Sem o uso de um instrumento óptico (ex.: olho desarmado).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de desarmar.
desarmardesarmar
( de·sar·mar

de·sar·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar a armadura ou as armas a.

2. Fazer saltar ou cair a arma da mão de.

3. Fazer depor as armas a.

4. Tirar o armamento a.

5. Desfazer o que estava armado.

6. Tirar a armação de.

7. Separar as peças de.

8. Desaparelhar.

9. Pôr no descanso o cão de (arma de fogo).

10. Tirar os meios (de ataque ou defesa) a.

11. [Figurado] [Figurado] Fazer cair a ira.

12. Aplacar, apaziguar.

13. Baldar, frustrar.


verbo intransitivo

14. Depor as armas.

15. Deixar de ter o exército ou a marinha em pé de guerra.

16. Desfazer-se.


verbo transitivo e intransitivo

17. Fazer parar ou parar o funcionamento de um aparelho ou dispositivo (ex.: desarmar um disjuntor). = DESACTIVARARMAR


verbo pronominal

18. Despir a armadura.

19. Depor as armas.

20. [Figurado] [Figurado] Deixar-se enternecer.

21. Perder os estribos (o cavaleiro); sair fora da sela; cair(-lhe) uma espora, o chicote, etc.

Auxiliares de tradução

Traduzir "desarmado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.