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diabo

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diabodiabo
( di·a·bo

di·a·bo

)


nome masculino

1. Cada um dos anjos maus. = SATANÁS

2. Génio do mal, espírito das trevas. (Geralmente com inicial maiúscula.) = DEMÓNIO, SATANÁS

3. [Figurado] [Figurado] Pessoa de mau génio ou de qualquer outra má qualidade.

4. Pessoa feia.

5. Pessoa astuta ou habilidosa.

6. Criança turbulenta.

7. Aparelho das fábricas de tecidos.


interjeição

8. Expressão que denota impaciência, ira, admiração, etc.


fazer o diabo a quatro

Causar grande rebuliço, confusão.

levar-se do diabo

Enfurecer-se.

o diabo a quatro

[Informal] [Informal] Conjunto de muitas coisas, fora do comum ou não, geralmente enumeradas ou em simultâneo (ex.: defendeu-se alegando dificuldades financeiras, entraves jurídicos, o diabo a quatro).

onde o diabo perdeu as botas

[Informal] [Informal] Lugar muito distante e incerto; onde Judas perdeu as botas.

pobre diabo

[Portugal] [Portugal] Pessoa insignificante. = HOMÚNCULO, JOÃO-NINGUÉM, ZÉ-NINGUÉM

[Portugal] [Portugal] Pessoa submissa ou sem iniciativa.

[Portugal] [Portugal] Pessoa com fracos recursos financeiros.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:diabada.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.