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empenho

A forma empenhopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de empenharempenhar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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empenhoempenho
|pâ| ou |pê| |pê|
( em·pe·nho

em·pe·nho

)


nome masculino

1. Acto de empenhar ou de se empenhar.

2. Promessa, compromisso.

3. Obrigação contraída; interesse, solicitude; mediação, protecção; protector; porfia; ardor.

empenhos


nome masculino plural

4. Influências que se movem em favor de alguém.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de empenhar.
empenharempenhar
( em·pe·nhar

em·pe·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar como segurança de uma dívida ou contrato; dar ou pôr em penhor. = APENHORAR, EMPENHORAR

2. Dar como caução de um empréstimo.

3. Fazer contrair dívidas.

4. Expor; arriscar.

5. Empregar com solicitude.


verbo pronominal

6. Endividar-se.

7. Fazer diligência.

8. Fazer algo com empenho, dedicação ou muita concentração (ex.: acho que eles se empenharam muito neste projecto; nunca se empenhou no estudo). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE

9. Tomar interesse por.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio *impignare, do latim pignor, -oris, penhor, hipoteca, garantia, caução.

Auxiliares de tradução

Traduzir "empenho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.