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extra

A forma extrapode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome masculino] ou [prefixo].

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extra-extra-


prefixo

Elemento que designa fora, além, para fora.

etimologiaOrigem etimológica:latim extra, fora de, para fora de.
Nota: É seguido de hífen quando o segundo elemento começa por vogal, h, r ou s (ex.: extra-axilar, extra-escolar, extra-humano, extra-regulamentar, extra-secular).
extraextra
|éis| ou |és| |éis| ou |és|
( ex·tra

ex·tra

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que tem carácter de excepção (ex.: despesas extras; hora extra). = EXCEPCIONAL, EXTRAORDINÁRIOHABITUAL, NORMAL, ORDINÁRIO

2. Que se juntou a algo ou que foi considerado ou contado à parte (ex.: dose extra). = ADICIONAL, SUPLEMENTAR

3. Que é publicado ou editado extraordinariamente (ex.: edição extra; suplementos extras). = EXTRAORDINÁRIOHABITUAL, NORMAL, ORDINÁRIO


nome masculino

4. Despesa acessória ou considerada à parte (ex.: tiveram de pagar uns extras que não estavam no orçamento). = EXTRAORDINÁRIO

5. Serviço ocasional ou suplementar.

6. Aquilo que tem carácter de excepção.


nome de dois géneros

7. Pessoa que faz serviço acidental ou suplementar.

8. Pessoa que, em cinema, televisão ou teatro, participa com papel decorativo ou pouco importante, geralmente sem falas. = COMPARSA, FIGURANTE

etimologiaOrigem etimológica:latim extra, fora de, para fora de.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de extra.

Auxiliares de tradução

Traduzir "extra" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.