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imposto

A forma impostopode ser [masculino singular particípio passado de imporimpor], [primeira pessoa singular do presente do indicativo de impostarimpostar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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impostoimposto
|ô| |ô|
( im·pos·to

im·pos·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que se impôs.

2. Que tem de ser cumprido ou aceite. = OBRIGATÓRIO


nome masculino

3. Contribuição pecuniária que o Estado impõe a pessoas singulares e colectivas. = TRIBUTO


imposto de consumo

Imposto sobre vários produtos.

vistoPlural: impostos |ó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim impositus, -a, -um, particípio de impono, -ere, impor.
iconPlural: impostos |ó|.
Ver também resposta à dúvida: plural com alteração do timbre da vogal tónica.
imporimpor
|pô| |pô|
( im·por

im·por

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Pôr em cima.

2. Dar; determinar.

3. Infligir.

4. Obrigar a aceitar.

5. Infundir.

6. Despedir, expulsar.


verbo intransitivo

7. Enganar, iludir (com modos insinuantes).

8. Ter imponência.

9. Fazer-se respeitar.


verbo pronominal

10. Tornar-se necessário.

11. Obrigar a que o aceitem.


impor a forma

[Tipografia] [Tipografia]  Ordená-la na rama para poder entrar no prelo.

etimologiaOrigem etimológica:latim impono, -ere.
impostarimpostar
( im·pos·tar

im·pos·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Música] [Música] Fixar o tom nas cordas vocais, para que a voz saia na sua plenitude, sem tremores ou vacilações.

2. [Música] [Música] Fazer soar a voz de acordo com as técnicas do canto.

3. [Teatro] [Teatro] Impor (o realizador ou encenador) um determinado estilo a (um espectáculo ou actor).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: EMPOSTAR

etimologiaOrigem etimológica:italiano impostare.

Auxiliares de tradução

Traduzir "imposto" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.