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pegas

A forma pegaspode ser [feminino plural de pegapega], [segunda pessoa singular do presente do indicativo de pegarpegar] ou [nome masculino de dois números].

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pegaspegas
|ê| |ê|
( pe·gas

pe·gas

)


nome masculino de dois números

[Informal] [Informal] Advogado rábula, chicaneiro.

pega1pega1
|ê| |ê|
( pe·ga

pe·ga

)


nome feminino

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Pássaro da família dos corvídeos, muito comum no Norte de Portugal, com manchas brancas e pretas na plumagem e que pode chegar a ser domesticado.

2. [Depreciativo] [Depreciativo] Mulher considerada feia ou mal vestida.

3. [Depreciativo] [Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

4. [Informal] [Informal] Pessoa faladora.

5. [Informal] [Informal] Pessoa impertinente ou maçadora.

6. [Informal] [Informal] Pessoa que se não lembra onde põe as coisas.

7. Cavalo de duas cores.

8. [Marinha] [Marinha] Peça que, no alto do mastro, serve para enfiar o mastaréu.

etimologiaOrigem etimológica:latim pica, -ae.
pega2pega2
|é| |é|
( pe·ga

pe·ga

)
Imagem

Peça ou apêndice por onde se segura algo (ex.: pega da chávena).


nome feminino

1. Acto de pegar.

2. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Acto de agarrar o touro à mão, geralmente pelo cachaço ou pelo lombo.

3. Peça ou apêndice por onde se segura algo (ex.: pega da chávena).Imagem = ASA

4. Peça de pano ou de outro material usada para agarrar recipientes quando estes estão muito quentes.Imagem

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Trago em cigarro de haxixe ou marijuana. = BARRUFADA, TAPA


nome feminino no português de Portugal / nome masculino no português do Brasil

6. Desentendimento, desavença.

7. Luta, rixa.


nome masculino

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Corrida ilegal de automóveis. = RACHA


pega de cara

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Tipo de pega em que um forcado se agarra ao touro pela frente e tenta subjugá-lo.

pega de cernelha

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Tipo de pega em que um forcado se agarra ao touro de lado, pela cernelha, e tenta dobrar-lhe a cabeça para o subjugar.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pegar.
pegarpegar
( pe·gar

pe·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer aderir, colar, unir.

2. Agarrar, segurar.

3. Comunicar por contágio ou contacto.

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter relações sexuais; transar.


verbo intransitivo

5. Aderir, colar-se.

6. Tomar com a mão, agarrar.

7. Lançar raízes, enraizar-se.

8. Ir avante; generalizar-se.

9. Obstar, estorvar.

10. Dar bom resultado.

11. Começar, principiar.

12. Estar junto, contíguo.

13. Entestar.

14. [Informal] [Informal] Ser considerado verdadeiro ou digno de crédito (ex.: essa desculpa não pega).


verbo pronominal

15. Colar-se, unir-se.

16. Agarrar-se.

17. Esturrar-se (a comida).

18. Não querer andar (diz-se particularmente do cavalo).

19. Ser contagioso.

20. Tornar-se contínuo.

21. Altercar, questionar, ter desavenças com.

22. Brigar, vir às mãos.

23. Solicitar a protecção de.


não pega

Isso não se acredita, não é verosímil.

pegar-se a

Valer-se de, fazer-se forte com, apelar ou recorrer para.

Cingir-se, limitar-se a.

Confrontar: pejar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pegas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.