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perfeito

A forma perfeitopode ser [masculino singular particípio passado de perfazerperfazer], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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perfeitoperfeito
( per·fei·to

per·fei·to

)


adjectivoadjetivo

1. Acabado, rematado, completo.

2. Sem defeito.

3. Magistral.

4. Primoroso.

5. Magistral, notável, destro.

6. [Informal] [Informal] Que não deixa muitas dúvidas (ex.: sinto-me uma perfeita idiota). = CHAPADO, COMPLETO, REMATADO

7. [Gramática] [Gramática] Diz-se do tempo dos verbos que exprime que no momento em que se passa já está completamente realizado o que o verbo significa. = PERFECTIVO

8. [Música] [Música] Diz-se do acorde que é formado por três ou mais notas.

9. [Matemática] [Matemática] Diz-se do número que é igual à soma das suas partes alíquotas.


nome masculino

10. O que é perfeito.


perfeito composto do indicativo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal em que a acção ou o estado teve início no passado e se repete ou continua (ex.: estes são exemplos do perfeito composto do indicativo: ele tem andado triste; não tens comido muito; o comboio tem partido atrasado).

perfeito do conjuntivo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal composto que exprime uma acção ou um estado hipotético perfeitamente acabado, geralmente numa oração subordinada (ex.: estes são exemplos do perfeito do conjuntivo: espero que ele tenha andado depressa; será necessário que tenhamos comido o suficiente; temo que tenham partido sem nos avisarem).

perfeito do subjuntivo

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que perfeito do conjuntivo.

perfeito simples do indicativo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal em que a acção ou o estado está perfeitamente acabado (ex.: estes são exemplos do perfeito simples do indicativo: andou triste durante alguns dias; comeu o bolo todo; partiu ontem).

Confrontar: prefeito.
perfazerperfazer
( per·fa·zer

per·fa·zer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Acabar de fazer. = CONCLUIR, REMATAR

2. Tornar completo determinado número ou valor. = COMPLETAR

3. Preencher.

4. Executar, fazer.

etimologiaOrigem etimológica:per- + fazer .

Auxiliares de tradução

Traduzir "perfeito" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.